INSPIRAÇÃO POÉTICA
Poeta nasce poeta analfabeto ou letrado
Tem o cerebro iluminado pela luz da poesia
Nos versos faz moradia na rima traz a paixão
E nas criações do supremo tudo vira inspiração
No poder da oração nos ramos da rezadeira
No s trabalhos da parteira no vaqueiro no sertão
No inverno no verão na mata seca ou florida
Nos aperreios da vida tudo vira inspiração
Nas veredas do roçado na cabaça de aqua fria
Na mata que arrepia na sombra de um juazeiro
No pino do meio dia no revoar do cancão
Na tristesa na alegria tudo vira inspiraçao
EMANOEL CARVALHO
06/11/2011
Este espaço foi criado com o objetivo de publicar imagens e textos daqueles(as) que amam GAIA(Deusa da Vida para os gregos). E para o mundo, Simplesmente MÃE TERRA... "NOSSO PLANETA" e "Nossa Casa Coletiva".
domingo, 6 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
IMAGINAÇAO -EMANOEL MILHOMENS DE CARVALHO
IMAGINAÇÃO
Sou afilhado da enchente irmão da fauna que resta
Dos pássaros que fazem festa e cantam aqui livremente
Do sol que aquece a gente da lua que a noite clareia
*********
Sou enchente que liberta o rio por tu represado
Arrastando teus reinados moendo e jogando fora
Sou assovio de caipora anunciando tua vinda
Sou animal que ainda não escapou da tua espora
Sou ave que não esta fora do pino da tua mira
********Eu sou um ser indefeso comigo ninguém se importa
Dos meus braços do meu tronco cobrem casas fazem portas
Sem ter dó nem piedade invadem a privacidade do ser que so lhe faz bem
Filtra o ar que tu respira te dar sombra te dar frutos
Mas e cortado também
********Eu sou um lamento perdido que chamam de extinção
A raposa a jaguatirica e o servo do sertão
Perderam o espaço para o gado e pra sua alimentação
O que antes era aberto e livre de marcação
Hoje é cercado com varas com prego arame e mourão
*******Deus quando criou a terra pra ninguém deu escritura
Porém toda criatura cerca e limita o espaço
Porém toda criatura cerca e limita o espaço
Queima o chão vira bagaço espanta quem nela habita
Ser saber que no cansaço que chegar no fim da vida
Ser saber que no cansaço que chegar no fim da vida
Sete palmos sobrarão sem que lhe sare a ferida
********Sou natureza revolta em forma de furacão
Sou vento que arrasta tudo que estar firmado no chão
Ou tu devolves o que é meu ou te enterro em teu rincão
AUTOR: Emanoel Milhomens de Carvalho Sou vento que arrasta tudo que estar firmado no chão
Ou tu devolves o que é meu ou te enterro em teu rincão
Natal/RN-10/10/2011
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