segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

DEVASTAÇÃO

 Se a nação não agir o povo não reclamar
A mata vai se acabar e a fauna desaparece
Pois a cada dia cresce queimada e desmatamento
Sobra pasto falta alimento e ninguém se compadece
Quando o homem não destrói vem a praga e corroi
O pouca que ainda resta
E ainda fazem festa no são joão queimam madeira
No sertão a aroeira quase que desaparece
Nessa guerra só quem perde é a própria natureza
Vai faltar feijão na mesa e o povo não desperta
Que desmatando a floresta os rios desaparecem
Todo planeta se aquece e pouco pra o humano resta.

EMANOEL CARVALHO


05/12/2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

SAPO

Na enchente o sapo boi na casca do pau faz uma canoa
Desliza macio desvia os perigos pára na lagoa
Pula para a margem para acasalar e logo se escuta o seu croachar
Migra pra cidade aonde devora mosquitos e bezouros que a luz atrai
É um predador que controla os insetos mas é maltratado aonde ele vai
É tido como agouro usado em bruxaria é discriminado mas tem serventia
É um animal que eu adimiro por minha vontade o conservaria

Já criei um sapo dentro da minha casa

EMANOEL CARVALHO

03/12/2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

CIDADE

Da mata sinto saudades do verde só tenho lembrança
Aqui a cidade me cansa mas dela é que sobrevivo
Aqui eu vivo cativo esperando retornar
Pra meu setão meu lugar que por anos me acolheu
Estando seco ou verde tem belezas pra mostrar
Tem áqua tem alegria tem forró tem cantoria
Tem rio pra banho e pescar tem angico xique-xique
Tem juazeiro umbuzeiro marmeleiro sabiá
Tem fauna de invejar qualquer outra região
Tem jurití tem marreca tem canário tem cancão
Tem animais que rastejam de espécies variadas
E tem a minha saudade que será realizada

EMANOEL CARVALHO
02/12/2011

AROEIRA

          O machado assustador quando atinge a madeira
          Desce a ceiva como lagrimas do tronco da aroeira
          Como pedindo piedade numa súplica derradeira
          Aroeira por ser forte ara muito utilizada
          Pra construção e pra poste que iluminava as cidades
          Porém depois do concreto usavam para carvão
          Hoje quase não se ver aroeira no sertão.
    
            EMANOEL CARVALHO
            02/12/2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O MILAGRE DA VIDA

As plantas da caatinga perdem a folhagem no verão
Quando a chuva molha o chão a veste de um verde oliva
Botam flores frutificam sobra forragem e ração
A magia a transformação quem nunca viu não acredita
Que a mata adormecida desperta com uma chuva só
E aparecem veredas de animais que rastejam e cobra vira cipó
Os passaros se animam quem se foi torna a voltar
É o milagre da vida que a água faz brotar

EMANOEL CARVALHO
20/11/2011

domingo, 20 de novembro de 2011

MUFUMBO

Numa viagem que fiz lá pra minha região
Parei no alto da serra pra admirar a visão
E a cem metros um arbusto me chamou muita a atenção
Era um mufumbo florido que quase folhas eu não via
Coberto de flores amarelas muito pequeneninhas
Com um perfume que embriaga quem dele se avisinha

Me sentei debaixo dele e fiquei admirado
Como é bela a natureza e ter nos presenteado
Com tanta beleza e perfume me senti em um reinado
Pena saber que seus galhos por ser resistente e forte
Usam pra cabo de emxada, martelo, foice e chicote


EMANOEL CARVALHO

20/11/2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FIDELIDADE

Quem sempre me defendeu
Quem sempre me entendeu
Quem nunca se aborreceu
Quem sempre me deu alegria
Quem sempre me foi fiel
Quem nunca me trairia

Tu que sempre participa
Da alegria e da tristesa
Tu que invade a minha mesa
E as veses é mau tratado
Mas es de min um pedaço
Que nunca as de faltar

Tu que sempreme obedece
Tu es fiel companheiro
Teu amor é verdadeiro
Só tu tens capacidade
De morrer em minha defesa
Es minha felicidade


Poema dedicado ao meu fiel cão GUGA

EMANOEL CARVALHO
18/11/2011