Quem sempre me defendeu
Quem sempre me entendeu
Quem nunca se aborreceu
Quem sempre me deu alegria
Quem sempre me foi fiel
Quem nunca me trairia
Tu que sempre participa
Da alegria e da tristesa
Tu que invade a minha mesa
E as veses é mau tratado
Mas es de min um pedaço
Que nunca as de faltar
Tu que sempreme obedece
Tu es fiel companheiro
Teu amor é verdadeiro
Só tu tens capacidade
De morrer em minha defesa
Es minha felicidade
Poema dedicado ao meu fiel cão GUGA
EMANOEL CARVALHO
18/11/2011
Este espaço foi criado com o objetivo de publicar imagens e textos daqueles(as) que amam GAIA(Deusa da Vida para os gregos). E para o mundo, Simplesmente MÃE TERRA... "NOSSO PLANETA" e "Nossa Casa Coletiva".
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
INVERNO NO SERTÃO
Nos anos de inverno tudo é alegria
Cai água na terra pro povo plantar
Açude e barragens começan sangrar
O céu escurece e a terra esfria
E o nosso sertão parece fantasia
E a mata se veste com o verde do mar
A fauna renova e completa a beleza
Toda a natureza parece emergir
Raios e trovões começam cair
E o sertanejo esperando a colheita
Se anima festeja e volta a sorrir
Nos campos se ver brotar a fartura
Tem arroz feijão cana pra rapadura
Tem milho forragem pra o gado pastar
Comida de sobra pra alimentar
Quem vive da terra e da agricultura
E rio que desagua pra dentro do mar
EMANOEL CARVALHO
14/11/2011
Cai água na terra pro povo plantar
Açude e barragens começan sangrar
O céu escurece e a terra esfria
E o nosso sertão parece fantasia
E a mata se veste com o verde do mar
A fauna renova e completa a beleza
Toda a natureza parece emergir
Raios e trovões começam cair
E o sertanejo esperando a colheita
Se anima festeja e volta a sorrir
Nos campos se ver brotar a fartura
Tem arroz feijão cana pra rapadura
Tem milho forragem pra o gado pastar
Comida de sobra pra alimentar
Quem vive da terra e da agricultura
E rio que desagua pra dentro do mar
EMANOEL CARVALHO
sábado, 12 de novembro de 2011
SECA NO SERTÃO
Quando é seca no sertão
A tristeza ronda o campo
O sol aquece o chão racha
O sertanejo em abandono
Só clama a Deus pela água
Para aliviar seu pranto
Da mata só se ver galhos
A fauna desaparece
Olho para o céu e faço
Para o meu Deus uma prece
Que deixe a água cair
Pra preservar as espécies
Nunca deixe um nordestino
Mendigar pelas cidades
Passar por privacidades
Perambular sem destino
Deixando a terra querida
Por faltar agua e comida
Se tornar um peregrino
EMANOEL CARVALHO
12/11/2011
A tristeza ronda o campo
O sol aquece o chão racha
O sertanejo em abandono
Só clama a Deus pela água
Para aliviar seu pranto
Da mata só se ver galhos
A fauna desaparece
Olho para o céu e faço
Para o meu Deus uma prece
Que deixe a água cair
Pra preservar as espécies
Nunca deixe um nordestino
Mendigar pelas cidades
Passar por privacidades
Perambular sem destino
Deixando a terra querida
Por faltar agua e comida
Se tornar um peregrino
EMANOEL CARVALHO
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Meu cajueiro
Voz poética de Emanuel Carvalho
Meu Cajueiro
O meu velho cajueiro
Que um dia me recebeu
Que doces frutos me deu
Sempre depois da florada
Posto em cima da calçada
É meu guarda-sol gigante
Seus galhos são como amantes
Enlaçados e bem cobertos
Suas folhas bem faceiras
Filtram o ar do meio dia
Ah, senhor! Como eu queria
Que seu tronco fosse eterno
Quando eu abria a janela
Bem cedo me deparava
Com uma orquestra cantando
De galho em galho pulando
Saboreando seu fruto
Sanhaçu, pardal, rolinha
De todo cantos eles vinham
De manhã e a tardinha
Meu cajueiro me parecia
Um viveiro a céu aberto
Tudo isso eu via de perto
Quando seus frutos amadurecia
Mas hoje velho e cansado
Seus galhos secos esfolados
Sem vigor pouco floresce
Seus frutos atrofiaram
Suas folhas ressecaram
E suas castanhas não crescem
Já recebi tantas propostas
De gente mal desalmada
Pra tirá-lo da calçada
Por não ter mais serventia
Mas por amor eu espero
Que ele se revigore um dia
Sem intenção de feri-lo
Querendo deixá-lo bonito
Por pura ignorância minha
Cortei uns galhos que tinham
Em outras plantas encostado
E ele sofreu com isso
Talvez tenha acelerado
O fim de sua produção
Gerando essa sequidão
Em suas folhas e galhos
Ah! Se meu arrependimento
O tornasse como antes
Nunca mais eu lhe tocava
Com objetos cortantes...
Emanuel Milhomens de Carvalho
Natal/2009
Meu Cajueiro
O meu velho cajueiro
Que um dia me recebeu
Que doces frutos me deu
Sempre depois da florada
Posto em cima da calçada
É meu guarda-sol gigante
Seus galhos são como amantes
Enlaçados e bem cobertos
Suas folhas bem faceiras
Filtram o ar do meio dia
Ah, senhor! Como eu queria
Que seu tronco fosse eterno
Quando eu abria a janela
Bem cedo me deparava
Com uma orquestra cantando
De galho em galho pulando
Saboreando seu fruto
Sanhaçu, pardal, rolinha
De todo cantos eles vinham
De manhã e a tardinha
Meu cajueiro me parecia
Um viveiro a céu aberto
Tudo isso eu via de perto
Quando seus frutos amadurecia
Mas hoje velho e cansado
Seus galhos secos esfolados
Sem vigor pouco floresce
Seus frutos atrofiaram
Suas folhas ressecaram
E suas castanhas não crescem
Já recebi tantas propostas
De gente mal desalmada
Pra tirá-lo da calçada
Por não ter mais serventia
Mas por amor eu espero
Que ele se revigore um dia
Sem intenção de feri-lo
Querendo deixá-lo bonito
Por pura ignorância minha
Cortei uns galhos que tinham
Em outras plantas encostado
E ele sofreu com isso
Talvez tenha acelerado
O fim de sua produção
Gerando essa sequidão
Em suas folhas e galhos
Ah! Se meu arrependimento
O tornasse como antes
Nunca mais eu lhe tocava
Com objetos cortantes...
Emanuel Milhomens de Carvalho
Natal/2009
domingo, 23 de maio de 2010
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
O VELHO DO ENGENHO
O VELHO DO ENGENHO
Velho e com uma só visão
Essa é a lembrança que eu tenho
Daquele velho do engenho a quem tive admiração
Por todos bem conhecido
Foi bom pai foi bom marido
E querido na região
Seu engenho foi referencia
Onde os visinhos moinham
A produção conduzida em tropa de animais
Dentro dos canaviais orientava a produção
Do corte a execução
Dos seus produtos finais
Produzia seu engenho mel alfinin e batida
A rapadura conhecida
A mais doce da região
Sob sua proteção muitos homens que auxilia
Nas moagens que hoje em dia
Se perderam da tradição
Em frente do engenho a casa
Uns vinte metros media
Ao seu lado residia o comprador de algodão
Que era um dos seus filhos
Que um comércio explorava
E a moeda que usava era a troca por producão
Bem velho perdeu a esposa
Anos depois faleceu
Dividiram os bens seu e o engenho desativado
Foi reduzido a ruinas
E as animações antigas
Soteradas no passado
Os abastardos deixaram
O tempo e o vento destruir
Nem lembrança existe mais
Dos que habitaram ali
Casa engenho e vacaria
Aonde a vida fluia deixaram de existir
Horacio da Cunha Lima
Hoje é pouco lembrado
Junto a ele seu legado
Foi pelo tempo esquecido
Talvez que algum amigo ainda tenha em lembrança
As animações do engenho pelo velho promovido
POEMA DEDICADO AO MEU AVÓ HORACIO DA CUNHA LIMA
EMANOEL CARVALHO
10/11/2011
Velho e com uma só visão
Essa é a lembrança que eu tenho
Daquele velho do engenho a quem tive admiração
Por todos bem conhecido
Foi bom pai foi bom marido
E querido na região
Seu engenho foi referencia
Onde os visinhos moinham
A produção conduzida em tropa de animais
Dentro dos canaviais orientava a produção
Do corte a execução
Dos seus produtos finais
Produzia seu engenho mel alfinin e batida
A rapadura conhecida
A mais doce da região
Sob sua proteção muitos homens que auxilia
Nas moagens que hoje em dia
Se perderam da tradição
Em frente do engenho a casa
Uns vinte metros media
Ao seu lado residia o comprador de algodão
Que era um dos seus filhos
Que um comércio explorava
E a moeda que usava era a troca por producão
Bem velho perdeu a esposa
Anos depois faleceu
Dividiram os bens seu e o engenho desativado
Foi reduzido a ruinas
E as animações antigas
Soteradas no passado
Os abastardos deixaram
O tempo e o vento destruir
Nem lembrança existe mais
Dos que habitaram ali
Casa engenho e vacaria
Aonde a vida fluia deixaram de existir
Horacio da Cunha Lima
Hoje é pouco lembrado
Junto a ele seu legado
Foi pelo tempo esquecido
Talvez que algum amigo ainda tenha em lembrança
As animações do engenho pelo velho promovido
POEMA DEDICADO AO MEU AVÓ HORACIO DA CUNHA LIMA
EMANOEL CARVALHO
terça-feira, 8 de novembro de 2011
EM DEFESA DA NATUREZA
Maria nuca gostou
De ver uma arvore cortada
Pois nos seus galhos repousa
O ninho de um beija-flor
Maria nunca gostou
De ver na mata a queimada
E a fauna correr assombrada
Procurando um salvador
Maria nunca gostou
Do ser que prendeu a vida
Numa gaiola fornida
Um tristonho cantador
Maria nunca gostou
Da espingarda traiçoeira
Da padra da baladeira
Onde o animal tombou
Maria nunca gostou
Do ferrão do carroceiro
Do chicote do vaqueiro
E do animal a dor
EMANOEL CARVALHO
09/11/2011
domingo, 6 de novembro de 2011
LEMBRANÇAS DO MEU SERTÃO
As veses vem na lembrança as coisas do meu sertão
Acasa velha de barro tambem de barro o fogão
Com uma chapa de ferro quatro furos com um tampão
Trabalhando o dia inteiro movido a lenha ou carvão
Os utensilios de barro e um forno de assar pao
Era aceso o dia inteiro pra preparar a refeição
Na sala a gente via a velha mesa encostada
Oito cadeiras de couro lamparinas penduradas
Seis tamboretes espalhados pra quem fisesse chegada
Sete tornos nas paredes pras redes nas descansadas
Um pote de aqua fria colhida na invernada
E sobre a mesa eu vi um ferro de passar a brasa
No quarto do casal tinha cama com colção de palha
A janela pro nascente a porta dava pra sala
um oratório na mesinha com são vicente de paula
Perto da cama uns tijolos encima deles a mala
Pendurada na parede a espingarda e as balas
Embaixo da cama um penico que tudo ver mas não fala
Um outro quarto isolado com um grande janelão
Era muito ultilizado como paiol de algodão
E alguns silos que guardava milho farinha e feijão
Tambem guardava as ferragens foice machado e facão
A sela de montaria esporas arreios e gibão
O moinho de moer cafe e o arado de cortar chão
No terreiro da cosinha se encontrava o pilão
Mais na frente pude ver carroça e carro de mão
Galinha pato e guine a pequena criação
No cercado um burro preso comia numa cocheira
Embaixo de uma latada um boi de campinadeira
Descansava do trabalho admirando a capoeira
Vendo a casa por fora de alpendres rodeada
Um cepo velho rachado um banco e uma rede armada
Uma pedra de amolar e a cangalha pendurada
Em frente um juazeiro sombreava o ambiente
Atrás o curral do gado mantinha algumas sementes
São lembranças do sertão que guardo na minha mente
EMANOEL CARVALHO
06/11/2011
Acasa velha de barro tambem de barro o fogão
Com uma chapa de ferro quatro furos com um tampão
Trabalhando o dia inteiro movido a lenha ou carvão
Os utensilios de barro e um forno de assar pao
Era aceso o dia inteiro pra preparar a refeição
Na sala a gente via a velha mesa encostada
Oito cadeiras de couro lamparinas penduradas
Seis tamboretes espalhados pra quem fisesse chegada
Sete tornos nas paredes pras redes nas descansadas
Um pote de aqua fria colhida na invernada
E sobre a mesa eu vi um ferro de passar a brasa
No quarto do casal tinha cama com colção de palha
A janela pro nascente a porta dava pra sala
um oratório na mesinha com são vicente de paula
Perto da cama uns tijolos encima deles a mala
Pendurada na parede a espingarda e as balas
Embaixo da cama um penico que tudo ver mas não fala
Um outro quarto isolado com um grande janelão
Era muito ultilizado como paiol de algodão
E alguns silos que guardava milho farinha e feijão
Tambem guardava as ferragens foice machado e facão
A sela de montaria esporas arreios e gibão
O moinho de moer cafe e o arado de cortar chão
No terreiro da cosinha se encontrava o pilão
Mais na frente pude ver carroça e carro de mão
Galinha pato e guine a pequena criação
No cercado um burro preso comia numa cocheira
Embaixo de uma latada um boi de campinadeira
Descansava do trabalho admirando a capoeira
Vendo a casa por fora de alpendres rodeada
Um cepo velho rachado um banco e uma rede armada
Uma pedra de amolar e a cangalha pendurada
Em frente um juazeiro sombreava o ambiente
Atrás o curral do gado mantinha algumas sementes
São lembranças do sertão que guardo na minha mente
EMANOEL CARVALHO
06/11/2011
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