Dois mil e treze e quatorze as chuvas foram falhadas
Os reservatórios secaram enferrujou-se a enxada
quem tinha rebanho bovino, quase que fica sem nada
para juntar o rebanho não precisava chicote
Bastava o gado escutar o caminhão descer o serrote
Que já sabia que vinha a carga de capim seco
Para livra-los da morte
E o nosso agricultor que cultiva para viver
Sem ter água nada brota oh povo para sofrer
É um dia passando fome outro sem ter o que comer
Mendigar é vergonhoso só Deus pra lhe socorrer
EMANOEL CARVALHO
28/02/2015
Este espaço foi criado com o objetivo de publicar imagens e textos daqueles(as) que amam GAIA(Deusa da Vida para os gregos). E para o mundo, Simplesmente MÃE TERRA... "NOSSO PLANETA" e "Nossa Casa Coletiva".
sábado, 28 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
SERTÃO
Sertão de Euclides da Cunha do fanático conselheiro
Do santo do Juazeiro o padim Ciço Romão
Da era de lampião o famoso cangaceiro
Das colunas de romeiros do santo frei Damião
Das casas de taipa erguidas dentro do mato fechado
Da lamparina, do arado rasgando e cortando o chão
Sertão dos tempos passados das famosas rezadeiras
Dos trabalhos das parteiras, das colheitas de algodão
Da farinhada, do engenho, das fazendas o casarão
Das festas de padroeiros, das caçadas, dos vaqueiros
De inverno de verão das tropas de burro mulo
Da conversa atrás do muro das noites de são joão
Sertão que inspira essa gente sofrida e muito valente
Sertão de memória ardente, de cantador de repente
Sertão de inverno e fartura de povo de alma pura
Sertão de serra e caatinga de progresso e agricultura
Sertão de rios e enchentes riacho e água corrente
Sertão que tanto me inspira sertão sou tua semente,
EMANOEL CARVALHO
13/04/2014
Do santo do Juazeiro o padim Ciço Romão
Da era de lampião o famoso cangaceiro
Das colunas de romeiros do santo frei Damião
Das casas de taipa erguidas dentro do mato fechado
Da lamparina, do arado rasgando e cortando o chão
Sertão dos tempos passados das famosas rezadeiras
Dos trabalhos das parteiras, das colheitas de algodão
Da farinhada, do engenho, das fazendas o casarão
Das festas de padroeiros, das caçadas, dos vaqueiros
De inverno de verão das tropas de burro mulo
Da conversa atrás do muro das noites de são joão
Sertão que inspira essa gente sofrida e muito valente
Sertão de memória ardente, de cantador de repente
Sertão de inverno e fartura de povo de alma pura
Sertão de serra e caatinga de progresso e agricultura
Sertão de rios e enchentes riacho e água corrente
Sertão que tanto me inspira sertão sou tua semente,
EMANOEL CARVALHO
13/04/2014
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
O RIACHO
Da pureza das águas cristalinas dos riachos que antes me servia
Só restaram lembranças e agonia dessas águas que é hoje represada
Vendo que antigamente existia liberdade para suas corredeiras
Hoje existe em concreto uma barreira que a água ao bater fica parada
De um lado a ponte de travessia e do outro a pedra marroada
E no longo caminho que fazia teve partes que foram aterradas
Procurei liberta-lo mas não pude por ser fraco diante da grandeza
Pois é alta e larga a fortaleza onde os braços dos rios se perdiam.
EMANOEL CARVALHO
28/10/2013
Só restaram lembranças e agonia dessas águas que é hoje represada
Vendo que antigamente existia liberdade para suas corredeiras
Hoje existe em concreto uma barreira que a água ao bater fica parada
De um lado a ponte de travessia e do outro a pedra marroada
E no longo caminho que fazia teve partes que foram aterradas
Procurei liberta-lo mas não pude por ser fraco diante da grandeza
Pois é alta e larga a fortaleza onde os braços dos rios se perdiam.
EMANOEL CARVALHO
28/10/2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
DE VOLTA AS ORIGENS
Minha amada hoje fez pro sertão uma viagem
Para rever uma paisagem que quando criança ia
Levar roupas numa bacia e no poço fazer a lavagem
Estranhou o ambiente achou baixa a corredeira
Viu a agua represada quebrar a força da cachoeira
O homem e o tempo mudando a sua imagem primeira
Mesmo assim não se abalou fotografou fez filmagens
Desfrutando da paisagem a todos agradeceu
E cheia de vaidade pois foi naquelas paisagens que a poetisa nasceu
EMANOEL CARVALHO
LAMENTOS
LAMENTOS
Hoje a natureza chora por falta de proteção
Madeira de lei vai embora aroeira vira mourão
Jatobá, angelim e ipê enfeitam só casarão
São transformadas em portas, escadas e corrimão
Os rios que hoje são referencia das cidades
Passam por dificuldades e por contaminação
Tem alguns trechos aterrados é o progresso avançado
Causando o maior estrago e chamam de evolução
A caça é proibida só onde a lei alcança
Em fazendas tem matança chamam de caça esportiva
A vigilância é ativa mas nunca vi algemado
Nem proprietário caçado por prática tão abusiva.
EMANOEL CARVALHO
28/01/2012
Hoje a natureza chora por falta de proteção
Madeira de lei vai embora aroeira vira mourão
Jatobá, angelim e ipê enfeitam só casarão
São transformadas em portas, escadas e corrimão
Os rios que hoje são referencia das cidades
Passam por dificuldades e por contaminação
Tem alguns trechos aterrados é o progresso avançado
Causando o maior estrago e chamam de evolução
A caça é proibida só onde a lei alcança
Em fazendas tem matança chamam de caça esportiva
A vigilância é ativa mas nunca vi algemado
Nem proprietário caçado por prática tão abusiva.
EMANOEL CARVALHO
28/01/2012
CONTRASTE
CONTRASTE
Rouxinol faz alvorada sanhassu vem todo dia
Os bem-te-vis acompanham completando a melodia
Começam as quatro horas descansam ao final do dia
Todos cantam livremente sem por ninguém ser agredido
Pois aqui eu tenho abrigo pra todo animal que voa
Tenho água farta arvoredos espaço e comida boa
Entra dia finda dia só a noite ouço gemidos
Dos viventes sem sossego ou dos entes perseguidos
Da perturbação urbana e dos meus cães o aviso
EMANOEL CARVALHO
07/06/2012
Rouxinol faz alvorada sanhassu vem todo dia
Os bem-te-vis acompanham completando a melodia
Começam as quatro horas descansam ao final do dia
Todos cantam livremente sem por ninguém ser agredido
Pois aqui eu tenho abrigo pra todo animal que voa
Tenho água farta arvoredos espaço e comida boa
Entra dia finda dia só a noite ouço gemidos
Dos viventes sem sossego ou dos entes perseguidos
Da perturbação urbana e dos meus cães o aviso
EMANOEL CARVALHO
07/06/2012
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