Sou roceiro, caipira e nordestino
Esse jeitão de mim ninguém não tira
Mesmo seco o nordeste me inspira
Vejo o galo cantando no poleiro
A galinha ciscando num balseiro
Um jumento rinchando no curral
Um cachorro amarrado num jiral
Um cavalo arreado me espera
Pico a espora e me aprumo na sela
Pro forró pé de serra na tapera
EMANOEL CARVALHO
20/10/2015
Este espaço foi criado com o objetivo de publicar imagens e textos daqueles(as) que amam GAIA(Deusa da Vida para os gregos). E para o mundo, Simplesmente MÃE TERRA... "NOSSO PLANETA" e "Nossa Casa Coletiva".
terça-feira, 20 de outubro de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
BRINCADEIRA DE CRIANÇA
No meu tempo de menino eu brinquei de carrapeta
Botei agua de ancoreta joguei biloca e pião
Joguei bola fiz carreta de madeira e de latão
Fiz muitos cavalos de pau com arreios de cordão
Tomei banho em cacimbão que a pele ficava preta
Mãe corria atrás de mim com um cipó fino na mão
Eu corria ia pra feira ver bebo falar besteira e cuspir no pé do balcão.
EMANOEL CARVALHO
12/07/2015
Botei agua de ancoreta joguei biloca e pião
Joguei bola fiz carreta de madeira e de latão
Fiz muitos cavalos de pau com arreios de cordão
Tomei banho em cacimbão que a pele ficava preta
Mãe corria atrás de mim com um cipó fino na mão
Eu corria ia pra feira ver bebo falar besteira e cuspir no pé do balcão.
EMANOEL CARVALHO
12/07/2015
domingo, 12 de abril de 2015
ÊXODO
Me mudei a muitos tempo do sertão pra capital
Não consegui esquecer o aboio do vaqueiro o xote do animal
O cultivo de sementes ou o cheiro de curral impregnado na gente
E o cão de caça atento que vigiava o quintal
As noitadas de cantorias de violas e repentes
O forró de pé de serra regado a agua ardente
As invernadas, os rios, as cachoeiras e enchentes
Da minha terra eu trouxe muita bagagem na mente
Nem chuva, sol, tempestade nem a beleza da cidade vão zerar meu consciente.
EMANOEL CARVALHO
12/04/2015
Não consegui esquecer o aboio do vaqueiro o xote do animal
O cultivo de sementes ou o cheiro de curral impregnado na gente
E o cão de caça atento que vigiava o quintal
As noitadas de cantorias de violas e repentes
O forró de pé de serra regado a agua ardente
As invernadas, os rios, as cachoeiras e enchentes
Da minha terra eu trouxe muita bagagem na mente
Nem chuva, sol, tempestade nem a beleza da cidade vão zerar meu consciente.
EMANOEL CARVALHO
12/04/2015
sábado, 28 de fevereiro de 2015
RESISTENCIA
Dois mil e treze e quatorze as chuvas foram falhadas
Os reservatórios secaram enferrujou-se a enxada
quem tinha rebanho bovino, quase que fica sem nada
para juntar o rebanho não precisava chicote
Bastava o gado escutar o caminhão descer o serrote
Que já sabia que vinha a carga de capim seco
Para livra-los da morte
E o nosso agricultor que cultiva para viver
Sem ter água nada brota oh povo para sofrer
É um dia passando fome outro sem ter o que comer
Mendigar é vergonhoso só Deus pra lhe socorrer
EMANOEL CARVALHO
28/02/2015
Os reservatórios secaram enferrujou-se a enxada
quem tinha rebanho bovino, quase que fica sem nada
para juntar o rebanho não precisava chicote
Bastava o gado escutar o caminhão descer o serrote
Que já sabia que vinha a carga de capim seco
Para livra-los da morte
E o nosso agricultor que cultiva para viver
Sem ter água nada brota oh povo para sofrer
É um dia passando fome outro sem ter o que comer
Mendigar é vergonhoso só Deus pra lhe socorrer
EMANOEL CARVALHO
28/02/2015
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