Da pureza das águas cristalinas dos riachos que antes me servia
Só restaram lembranças e agonia dessas águas que é hoje represada
Vendo que antigamente existia liberdade para suas corredeiras
Hoje existe em concreto uma barreira que a água ao bater fica parada
De um lado a ponte de travessia e do outro a pedra marroada
E no longo caminho que fazia teve partes que foram aterradas
Procurei liberta-lo mas não pude por ser fraco diante da grandeza
Pois é alta e larga a fortaleza onde os braços dos rios se perdiam.
EMANOEL CARVALHO
28/10/2013
Este espaço foi criado com o objetivo de publicar imagens e textos daqueles(as) que amam GAIA(Deusa da Vida para os gregos). E para o mundo, Simplesmente MÃE TERRA... "NOSSO PLANETA" e "Nossa Casa Coletiva".
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
DE VOLTA AS ORIGENS
Minha amada hoje fez pro sertão uma viagem
Para rever uma paisagem que quando criança ia
Levar roupas numa bacia e no poço fazer a lavagem
Estranhou o ambiente achou baixa a corredeira
Viu a agua represada quebrar a força da cachoeira
O homem e o tempo mudando a sua imagem primeira
Mesmo assim não se abalou fotografou fez filmagens
Desfrutando da paisagem a todos agradeceu
E cheia de vaidade pois foi naquelas paisagens que a poetisa nasceu
EMANOEL CARVALHO
LAMENTOS
LAMENTOS
Hoje a natureza chora por falta de proteção
Madeira de lei vai embora aroeira vira mourão
Jatobá, angelim e ipê enfeitam só casarão
São transformadas em portas, escadas e corrimão
Os rios que hoje são referencia das cidades
Passam por dificuldades e por contaminação
Tem alguns trechos aterrados é o progresso avançado
Causando o maior estrago e chamam de evolução
A caça é proibida só onde a lei alcança
Em fazendas tem matança chamam de caça esportiva
A vigilância é ativa mas nunca vi algemado
Nem proprietário caçado por prática tão abusiva.
EMANOEL CARVALHO
28/01/2012
Hoje a natureza chora por falta de proteção
Madeira de lei vai embora aroeira vira mourão
Jatobá, angelim e ipê enfeitam só casarão
São transformadas em portas, escadas e corrimão
Os rios que hoje são referencia das cidades
Passam por dificuldades e por contaminação
Tem alguns trechos aterrados é o progresso avançado
Causando o maior estrago e chamam de evolução
A caça é proibida só onde a lei alcança
Em fazendas tem matança chamam de caça esportiva
A vigilância é ativa mas nunca vi algemado
Nem proprietário caçado por prática tão abusiva.
EMANOEL CARVALHO
28/01/2012
CONTRASTE
CONTRASTE
Rouxinol faz alvorada sanhassu vem todo dia
Os bem-te-vis acompanham completando a melodia
Começam as quatro horas descansam ao final do dia
Todos cantam livremente sem por ninguém ser agredido
Pois aqui eu tenho abrigo pra todo animal que voa
Tenho água farta arvoredos espaço e comida boa
Entra dia finda dia só a noite ouço gemidos
Dos viventes sem sossego ou dos entes perseguidos
Da perturbação urbana e dos meus cães o aviso
EMANOEL CARVALHO
07/06/2012
Rouxinol faz alvorada sanhassu vem todo dia
Os bem-te-vis acompanham completando a melodia
Começam as quatro horas descansam ao final do dia
Todos cantam livremente sem por ninguém ser agredido
Pois aqui eu tenho abrigo pra todo animal que voa
Tenho água farta arvoredos espaço e comida boa
Entra dia finda dia só a noite ouço gemidos
Dos viventes sem sossego ou dos entes perseguidos
Da perturbação urbana e dos meus cães o aviso
EMANOEL CARVALHO
07/06/2012
PRESERVANDO A NATUREZA
Do sertão que fui criado
Hoje eu quero a extinção
Da espingarda de caça
Do quixó do alçapão
De arapuca e gaiola
Que aprisiona o canção
De viveiros enfeitados
Com espécies bem variadas
Que quase não encontramos
Em liberdade nas matas
Deixando despovoada
Nossa floresta encantada
Do caçador que atira
Por esporte ou vaidade
E faz questão de expor
Seu troféu pras amizades
Mesmo que pra isso deixe
Filhotes na orfandade
Queria eu hoje morar
Numa choupana na mata
Despertar ao raiar do dia
Por uma orquestra afinada
Cheiro de curral de gado
E cerca de vara trançada
EMANOEL CARVALHO
10/11/2011
Hoje eu quero a extinção
Da espingarda de caça
Do quixó do alçapão
De arapuca e gaiola
Que aprisiona o canção
De viveiros enfeitados
Com espécies bem variadas
Que quase não encontramos
Em liberdade nas matas
Deixando despovoada
Nossa floresta encantada
Do caçador que atira
Por esporte ou vaidade
E faz questão de expor
Seu troféu pras amizades
Mesmo que pra isso deixe
Filhotes na orfandade
Queria eu hoje morar
Numa choupana na mata
Despertar ao raiar do dia
Por uma orquestra afinada
Cheiro de curral de gado
E cerca de vara trançada
EMANOEL CARVALHO
10/11/2011
ONDE ESTAIS
Onde há flores há paz
Onde há floresta há esperança
Onde há áqua há bonanza
Onde há vida há lembrança
Onde há fauna há fartura
Onde há respeito há alma pura
Onde há juazeiro há descanso
Onde há rio há remanso
Onde há produção há progresso
Onde há progresso há alegria
Onde há poeta há poesia
EMANOEL CARVALHO
21/12/2011
Onde há floresta há esperança
Onde há áqua há bonanza
Onde há vida há lembrança
Onde há fauna há fartura
Onde há respeito há alma pura
Onde há juazeiro há descanso
Onde há rio há remanso
Onde há produção há progresso
Onde há progresso há alegria
Onde há poeta há poesia
EMANOEL CARVALHO
21/12/2011
sábado, 15 de junho de 2013
POUCO SEI
Não entendo nada de poesia de suas regras nem tão pouco de métrica
Só expresso sentimentos e vivencias nunca disse a ninguém que sou poeta
Porém tenho meu estilo em fazer rimas e em cima de mim ninguém faz festa
A inspiração vem da natureza,vem do homem da roça, da floresta
Vem da mão calejada do matuto que desconhece a derrota e não protesta
Dos segredos da mata e seus mistérios que é parceiro do homem que a preserva.
Só expresso sentimentos e vivencias nunca disse a ninguém que sou poeta
Porém tenho meu estilo em fazer rimas e em cima de mim ninguém faz festa
A inspiração vem da natureza,vem do homem da roça, da floresta
Vem da mão calejada do matuto que desconhece a derrota e não protesta
Dos segredos da mata e seus mistérios que é parceiro do homem que a preserva.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
ADEMAR MACEDO
Ademar plantou cultura não pôde colher seu fruto
Hoje a poesia ta triste por não ter o substituto
Partiu pra eternidade deixou esse poeta de luto.
EMANOEL CARVALHO
30/05/2013
Hoje a poesia ta triste por não ter o substituto
Partiu pra eternidade deixou esse poeta de luto.
EMANOEL CARVALHO
30/05/2013
VIVA O POVO SERTANEJO
É o braço forte dessa criatura é a mão grossa que traz a fartura
É o passo longo meio atravessado e longo é o caminho que leva ao roçado
É o sertanejo bravo e de alma pura que sobrevive mesmo sem leitura
Que ama a terra que ficou marcada por água clama embaixo da latada
Que nunca teme a nenhuma emboscada vive da terra ou de quase nada
Que nunca usou de desonestidade adora o mato despreza a cidade
É o meu herói o bravo vaqueiro o caatingueiro tem sabedoria não ambiciona nem tem vaidade
A sua roupa é de algodão cru o seu sapato é couro de zebu sua peixeira fio de navalha
O seu chapéu todo mundo conhece o seu dinheiro é suficiente para atender sua necessidade
Seu dia a dia é na produção arrancando toco e brocando o chão
Mas quando chove ele tira da terra o seu sustento e o da criação
É esse o povo que eu admiro que representa a força do sertão.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
SÃO MIGUEL
Nos arquivos da mente resgatei os retalhos da minha mocidade
Nos açudes, cacimbas e barragens que ainda vem registindo ao tempo
Era onde passavamos momentos nos unindo osítio e a cidade
Quando eu era ainda uma criança a diversão que o povo preferia
Era o forró, o samba, a cantoria de repente viola e poesia
Conheci alguns feras do repente Ivanindo, Geraldo, Sebastião
Louro branco, João Paraibano e o grande poeta Azulão
Entre outros perdidos na memória que se foram pra outra dimensão
Também tinha as festas de padroeiros com festejos, parque de diversão
E as juras de amor tão inocentes na pracinha ou por trás do barracão
Eu deixei minha terra com saudades e ainda trago o cheiro do seu clima
Ainda lembro das casas velha antigas rodeadas com cerca de faxina
O cheiro do pavio, do querosene e a fumaça da velha lamparina
Onde é o banco funcionou uma usina e onde é a rádio um deposito de algodão
De Tomás era o bar mais visitado Miguel Flor no forró tinha tradição
O ferreiro o mestre da fornalha era o mais procurado Zé Limão
Na arte do couro conheci Sales Ferreira um grande artesão
O meu rastro está em cada esquina, cada praça, igreja no pó do chão
São Miguel te deixei mas ainda volto nem que seja a procura de oração.
EMANOEL CARVALHO
27052013
Nos açudes, cacimbas e barragens que ainda vem registindo ao tempo
Era onde passavamos momentos nos unindo osítio e a cidade
Quando eu era ainda uma criança a diversão que o povo preferia
Era o forró, o samba, a cantoria de repente viola e poesia
Conheci alguns feras do repente Ivanindo, Geraldo, Sebastião
Louro branco, João Paraibano e o grande poeta Azulão
Entre outros perdidos na memória que se foram pra outra dimensão
Também tinha as festas de padroeiros com festejos, parque de diversão
E as juras de amor tão inocentes na pracinha ou por trás do barracão
Eu deixei minha terra com saudades e ainda trago o cheiro do seu clima
Ainda lembro das casas velha antigas rodeadas com cerca de faxina
O cheiro do pavio, do querosene e a fumaça da velha lamparina
Onde é o banco funcionou uma usina e onde é a rádio um deposito de algodão
De Tomás era o bar mais visitado Miguel Flor no forró tinha tradição
O ferreiro o mestre da fornalha era o mais procurado Zé Limão
Na arte do couro conheci Sales Ferreira um grande artesão
O meu rastro está em cada esquina, cada praça, igreja no pó do chão
São Miguel te deixei mas ainda volto nem que seja a procura de oração.
EMANOEL CARVALHO
27052013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
TRISTEZA
Quando a seca castiga o meu sertão e eu vejo a nuvem lá em cima
Branca como a neve ou cristalina sem sinal de inverno eu entristeço
O sol quente derrete o meu juízo e eu vejo que o tempo muda o clima
As carcaças de bois pelas campinas é uma imagem dura da fraqueza
O vaqueiro suspira com tristeza vendo a cena que poucos imagina.
EMANOEL CARVALHO 20/05/2013
Branca como a neve ou cristalina sem sinal de inverno eu entristeço
O sol quente derrete o meu juízo e eu vejo que o tempo muda o clima
As carcaças de bois pelas campinas é uma imagem dura da fraqueza
O vaqueiro suspira com tristeza vendo a cena que poucos imagina.
EMANOEL CARVALHO 20/05/2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
INFANCIA
No batente de pau da casa velha bem de frente o engenho do meu avô
Eu sentia o cheiro das fulô que a brisa da tarde me trazia
Quando a tarde findava e escurecia minha avô acendia as lamparinas
E eu lá fora olhava para cima procurando o cruzeiro e as três marias.
EMANOEL CARVALHO
21/09/2012
Eu sentia o cheiro das fulô que a brisa da tarde me trazia
Quando a tarde findava e escurecia minha avô acendia as lamparinas
E eu lá fora olhava para cima procurando o cruzeiro e as três marias.
EMANOEL CARVALHO
domingo, 3 de março de 2013
QUEM HABITA
Vagando pelo sertão numa estrada de chão batido
Ao longe ouvi um latido de um cão que se aproximava
Como se avisasse o dono que um estranho chegava
Com sede e muito cansado da casa me aproximei
Mas ninguem avistei e fiquei ali parado
Temeroso observando o cão latindo a meu lado
Era uma casa de taipa por varandas rodeada
Chamei ninguem respondeu resolvi dar uma olhada
Empurrei a porta e vi que não estava trancada
Em um canto da parede por trás da porta eu via
Um pote de água fria e as canecas penduradas
Olhei e vi na entrada o cão que me vigiava.
Deparei-me com um cenario muito comum no sertão
Em um torno na parede um chocalho e um gibão
Um par de botas de couro e na mesa um velho facão
E foi com esse cenário tão singelo e tão mateiro
Que descobi o morador daquele lugar trgueiro
Pois procurei e vi as esporas do vaqueiro
EMANOEL CARVALHO
03/03/2013
Vagando pelo sertão numa estrada de chão batido
Ao longe ouvi um latido de um cão que se aproximava
Como se avisasse o dono que um estranho chegava
Com sede e muito cansado da casa me aproximei
Mas ninguem avistei e fiquei ali parado
Temeroso observando o cão latindo a meu lado
Era uma casa de taipa por varandas rodeada
Chamei ninguem respondeu resolvi dar uma olhada
Empurrei a porta e vi que não estava trancada
Em um canto da parede por trás da porta eu via
Um pote de água fria e as canecas penduradas
Olhei e vi na entrada o cão que me vigiava.
Deparei-me com um cenario muito comum no sertão
Em um torno na parede um chocalho e um gibão
Um par de botas de couro e na mesa um velho facão
E foi com esse cenário tão singelo e tão mateiro
Que descobi o morador daquele lugar trgueiro
Pois procurei e vi as esporas do vaqueiro
EMANOEL CARVALHO
03/03/2013
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